O técnico do AC Milan, Paulo Fonseca, entende as frustrações dos torcedores que vaiaram o time recentemente, com os rossoneri ansiosos para fazer as pazes quando visitarem o Hellas Verona.
As comemorações do 125º aniversário do Milan foram prejudicadas no fim de semana passado, quando foram vaiados em San Siro depois de empatar em 0 a 0 com o Gênova.
Em sua primeira campanha sob o comando de Fonseca, os rossoneri já estão 14 pontos atrás do líder da Série A, Atalanta – e oito atrás da Fiorentina, em quarto lugar – após 15 jogos.
As seis vitórias nesta fase da temporada são as menores desde 2019-20, quando também empataram o 16º jogo da campanha.
No entanto, Fonseca quer garantir que a equipe entre nas férias de Natal com importantes três pontos conquistados, antes de visitar o Verona, 17º colocado, na sexta-feira.
“Todos compreendemos a frustração dos adeptos, mas ninguém mais do que nós quer vencer. Podemos trabalhar honestamente para mudar a situação, respeitamos o seu protesto”, disse Fonseca.
“Se olharmos apenas para os resultados, é verdade que há desilusão, mas não posso falar apenas deles, vejo a evolução da equipa jogo a jogo.”
“Quando não vencemos, quase sempre o problema não é técnico ou tático, mas sim de cabeça. Não me lembro de partidas em que fomos dominados, apenas do Liverpool”, acrescentou ele sobre a derrota em casa por 3 a 1 na Liga dos Campeões contra os Reds, em setembro.
O português, que substituiu Stefano Pioli no Milan em junho, também apoiou o lateral-esquerdo Theo Hernandez para voltar ao seu melhor depois de deixá-lo no banco contra o Gênova.
“Tinha falado com o Theo antes do jogo, a situação dele é fácil de explicar. Ele jogou muito, esteve na seleção, não está nas melhores condições físicas, precisa reencontrar”, disse Fonseca.
“Ele é muito importante para nós, nunca poderá ser um castigo para ele. É apenas para levá-lo de volta ao seu melhor, para levá-lo de volta ao melhor lateral do mundo, porque é isso que ele é para nós.”
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