O Manchester City empatou aos 98 minutos e negou ao Arsenal a primeira vitória no Etihad Stadium desde janeiro de 2015, permanecendo no topo da tabela da Premier League.

Foi um esforço monumental dos Gunners, que jogaram o segundo tempo inteiro com dez jogadores depois que Leandro Trossard foi expulso pouco antes do intervalo.

O 100º gol de Erling Haaland para Cidade de Manchester abriu o placar e parecia que os anfitriões manteriam seu início invicto na campanha. Mas o Arsenal reagiu, primeiro com um gol de Riccardo Calafiori e depois com uma cabeçada certeira de Gabriel pelo segundo jogo consecutivo.

Arsenal ficaram encurralados após a evitável demissão de Trossard, mas quando parecia que o City estava sem ideias, John Stones escreveu as manchetes que podem ser essenciais em maio.

Como o jogo se desenrolou

Foi o início mais anticlimático imaginável para um grande jogo, com um choque corpo a corpo entre Kai Havertz e Rodri nos primeiros dez segundos, deixando o último no chão recebendo tratamento por mais de um minuto enquanto o relógio avançava.

A primeira chance foi para os anfitriões quando Ilkay Gundogan disparou uma voleio para fora após um toque majestoso criar a abertura – o acabamento foi sem dúvida a habilidade mais difícil. Mas o gol de abertura de Haaland não ficou muito atrás, enfiado pela rápida virada e passe de Savinho. Indo em direção ao gol, só haveria um resultado para o voador norueguês.

O começo do City foi fulminante e Gundogan logo acertou a trave com uma cobrança de falta inteligente. As coisas poderiam ter sido bem diferentes se aquele chute tivesse entrado na rede.

Embora Calafiori não tenha se coberto de glória para o gol de abertura do City, o italiano compensou de forma espetacular quando empatou para o Arsenal, aparentemente do nada, da ponta da área. O City ficou bravo, no entanto, porque o árbitro Michael Oliver acenou para Kyle Walker pouco antes de uma falta do Arsenal e permitiu que a bola parada fosse cobrada antes que o defensor estivesse de volta à posição.

Gabriel, outro que tinha sido ruim para o gol de Haaland, deveria ter marcado pouco antes dele. Ambas as tentativas nos estágios finais do tempo foram muito semelhantes, conseguindo uma corrida na bola em um escanteio. A primeira voou por cima, a próxima atingiu o fundo da rede. No entanto, o jogo então rapidamente virou novamente quando Trossard recebeu um segundo cartão amarelo, não está claro se foi uma consequência de sua invasão nas costas de Bernardo Silva, ou chutando a bola para longe sem entusiasmo depois.

Um homem a menos convidou a pressão para o Arsenal, mas os visitantes fizeram um ótimo trabalho repelindo-a, limitando o City apenas a chutes de longe nos estágios iniciais do segundo tempo. Mas David Raya logo teve que canalizar o espírito de Gordon Banks da Copa do Mundo de 1970, afastando o cabeceio descendente de Haaland, estilo Pelé. O espanhol então colocou suas pernas no caminho de um de Josko Gvardiol, enquanto a intensidade aumentava e aumentava.

Absorvendo a pressão, o Arsenal estava cada vez mais feliz por Walker, Gvardiol e Ruben Dias terem a bola na ponta da área – em vez de jogadores como Gundogan ou Silva. O City ainda estava limitado a chutes de longe que eram bloqueados ou nunca incomodavam Raya.

Faltando momentos, parecia que a hora do City tinha chegado quando a bola caiu convidativamente para Gvardiol. Mas o voleio bem batido foi recebido pelos braços estendidos de Raya.

Os sete minutos de acréscimos indicados já tinham passado quando o VAR informou que o jogo continuaria até os 99. E foi nesses momentos extras que Stones se tornou o herói do City, capitalizando um rebote que caiu a seus pés. Desta vez, não havia nada que Raya, no chão tendo mergulhado para o chute inicial, pudesse fazer para pará-lo.

Erling Haaland

Erling Haaland marcou o primeiro gol do Man City / Carl Recine/GettyImages

Gol: Ederson – 4/10 – Poderia ter sido mais agressivo quando o escanteio veio direto na área para o cabeceio de Gabriel, mas acabou sendo bloqueado. Sofreu mais gols do que defendeu.

RB: Kyle Walker (c) – 5/10 – Pode ficar um pouco ofendido por ser tirado da posição pouco antes do primeiro gol. Mas ele foi completamente derrotado pelo movimento de Gabriel para o segundo gol do Arsenal.

CB: Ruben Dias – 4/10 – Acampou no meio-campo do Arsenal como um meio-campista extra no segundo tempo, sem parecer saber o que fazer com a bola. Os visitantes ficaram felizes em deixá-lo ficar com ela porque suas habilidades de bola final e chute eram ruins, para dizer o mínimo.

CB: Manuel Akanji – 6/10 – Parou de ter que defender no intervalo e continuou pressionando.

LIBRA: Josko Gvardiol – 7/10 – Seus esforços foram alguns dos melhores que o City teve no ataque ao gol do Arsenal, forçando boas defesas de Raya.

CM: Rodri – N/A – Pareceu aproveitar ao máximo o empurrão de Havertz, mas não conseguiu continuar depois de aparentemente machucar o joelho em menos de 20 minutos.

CM: Ilkay Gundogan – 6/10 – Atacou uma chance muito boa no início quando ele tinha feito a parte difícil inicialmente. Azarado ao acertar uma trave logo depois.

RM: Savinho – 7/10 – Marcou o primeiro gol com uma jogada brilhante e um passe rápido e provavelmente foi o jogador mais perigoso do City por longos períodos.

Manhã: Bernardo Silva – 6/10 – Não conseguiu direcionar uma boa chance ao alvo depois que Raya inicialmente defendeu uma cabeçada de Haaland. Teve muitos toques no terceiro do Arsenal, mas ficou mais difícil fazer valer.

Liga dos Campeões: Jeremy Doku – 6/10 – Tentou fazer as coisas acontecerem, mas alguns bloqueios de fora da área foram suas ações mais significativas.

ST: Erling Haaland – 6/10 – Aceitou seu gol inicial extremamente bem, com a finalização precoce no primeiro poste parecendo pegar Raya desprevenido. As chances secaram porque o Arsenal fechou a área de pênalti.

Substitutos

SUB: Mateo Kovacic (22′ para Rodri) – 5/10

SUB: Phil Foden (69 ‘para documentário) – 4/10

SUB: John Stones (79′ para Walker) – 7/10

SUB: Jack Grealish (79′ por Savinho) – 6/10

Reservas não utilizadas: Stefan Ortega (GK), Scott Carson (GK), Rico Lewis, Matheus Nunes, James McAtee.

Gerente

Pep Guardiola – 7/10 – Entre Rodri sendo forçado a sair e o gol do Arsenal, pareceu vários estágios de raiva às vezes durante o primeiro tempo. Não havia muito mais que ele pudesse fazer além de fazer seu time continuar.

David Raya

David Raya teve azar de não vencer o jogo / Robbie Jay Barratt – AMA/GettyImages

Goleiro: David Raya – 9/10 – Fez defesas importantes, particularmente de uma cabeçada de Haaland e um voleio de Gvardiol, quando o City estava acampado no meio-campo do Arsenal após o intervalo. Reivindicar um escanteio no final do tempo de acréscimo resumiu sua enorme contribuição.

RB: Jurrien Timber – 8/10 – Seu jogo era todo sobre defesa, com dificuldade para avançar, mas ele bloqueou totalmente seu lado do campo.

CB: William Saliba – 8/10 – Haaland o derrotou no início, mas depois venceu o duelo no geral.

CB: Gabriel – 7/10 – Não parecia ter a mínima ideia de onde estava quando Haaland foi escalado para marcar. Tornou-se uma ameaça real em lances de bola parada para conter esse lapso.

LIBRA: Riccardo Calafiori – 7/10 – Compensou o posicionamento questionável com um empate excepcional.

RM: Bukayo Saka (c) – 5/10 – Sacrificou-se taticamente no intervalo, mal tendo tocado na bola, além de cruzar o escanteio para o gol de cabeça de Gabriel.

CM: Thomas Partey – 7/10 – Lutou muito para tentar impedir que o City avançasse.

CM: Declan Rice – 7/10 – Protegeu os quatro zagueiros heroicamente… quase.

LM: Gabriel Martinelli – 7/10 – Desempenhou seu papel no segundo gol do Arsenal ao garantir que Ederson não conseguisse correr livre para a bola. O VAR olhou e disse que estava tudo bem. Quieto com a bola.

ST: Kai Havertz – 6/10 – Causou polêmica sete segundos depois ao esbarrar em Rodri. Seu impacto foi realmente limitado, não completou um único passe preciso em todo o jogo, mas defendeu da frente.

ST: Leandro Trossard – 3/10 – Decepcionou seu time com o que acabou sendo um segundo cartão amarelo desnecessário.

Substitutos

SUB: Ben White (46′ para Saka) – 7/10

SUBSTITUTO: Jakub Kiwior (74′ para Calafiori) – 7/10

SUB: Gabriel Jesus (88′ para Martinelli) – N/A

SUB: Myles Lewis-Skelly (90+2′ para Timber) – N/A

Subs não utilizados: Neto (GK), Maldini Kacurri, Jorginho, Ethan Nwaneri, Raheem Sterling.

Gerente

Mikel Arteta – 8/10 – Mudou as coisas para uma defesa de cinco no intervalo quando seu time estava com um gol de vantagem, mas um homem a menos, mas optou por quatro no meio-campo e nenhuma saída na frente. Isso significava que a pressão era enorme, mas estacionar o ônibus quase provou ser a tática perfeita

Jogador da partida – David Raya (Arsenal)

David Raya

Raya brilhou contra o City / Carl Recine/GettyImages

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